segunda-feira, 2 de abril de 2007

WICCA A FEBRE DA JUVENTUDE.


O ressurgimento da bruxaria medieval.A febre da juventude!A sociedade moderna (levando-se em conta à juventude), a todo o momento busca novos caminhos que os levem à uma felicidade, a uma realização pessoal ou mesmo a busca insaciável pela salvação de sua alma. A juventude, constantemente busca coisas novas e atuais e principalmente algo à seguir, seja uma banda musical, um grupo de defesa do meio ambiente e ao foco de nosso assunto: uma religião.Entre tudo o que se foi comentado, a religião é praticamente a base desse movimento que se irá seguir. Se irão seguir um grupo musical, com certeza irão seguir grupos que defendem suas ideologias escolhidas, se seguirem uma moda de roupa, uma vivência cotidiana, etc, será baseado dentro da religião escolhida.Para a juventude, a religião deixou de ter o seu papel que antes fora institucionalizado pela sociedade de até então, e passou a ser um estilo de vida, uma ?moda? em que se constantemente está sendo mudada. A função da religião (entenda-se pelo sentido literal da palavra que é o de ?religar?) que era o de aproximar o homem a um ser sobrenatural (um deus) deixou de ser importante. Hoje, dentro disto a que acabamos de citar, surgem movimentos introduzidos pelo inimigo de nossas almas que buscam levar o jovem a seu destino final sem Cristo: o inferno.Constantemente em jornais, revistas, canais de TV, etc, encontramos algo induzido ao tema pronunciado pelos jovens de hoje: a ?WICCA?. O que é isto? De onde veio?O que é WICCA?A WICCA é uma versão atual de algo que uma vez já foi chamado de ?bruxaria?. O termo ?Bruxa? carrega um significado negativo para as pessoas, portanto tornou-se comum que os modernos praticantes da arte adotassem, ou melhor, se autodenominassem ?Wiccans? ou em português ?Wiccanianos?, ao invés de bruxos.Neste início de século, devido ao plano conseqüentemente da Nova Era, todo este velho conceito está voltando à tona e ressurge em todo mundo com uma força brutal as crenças e todo o poder da Magia dos Antigos Celtas. A bruxaria é a antiga religião dos povos da Europa, que após quase 2000 anos de exclusão e desaparecimento ressurgiu nos idos de 1940 sob o nome de WICCA, como muitos usam hoje quando se referem às crenças e práticas de origem pagãs. Talvez o mais antigo relato sobre a prática e a continuidade dos cultos da Bruxaria em nosso tempo, data de 1921 quando Margaret Murray publicou o livro ?The Witch Cult in Western Europe? ? ?O Culto da Bruxa na Europa Ocidental?. Neste livro a famosa e respeitada Dra. Murray revelou que os cultos pagãos pré-cristãos ainda eram conhecidos e realizados em inúmeras partes da Europa. Nesta obra, mencionou que o culto a Cernunos e Ceridwen, os Deuses primordiais dos Celtas, tinha sido incorporado por inúmeros grupos Neopagãos atuantes da época. Quando Robert Graves publicou em 1948 o livro ?The White Goddess? ? ?A Bruxa Branca?, a Wicca começou a ser reavivada. Mas somente em 1951, quando a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi sancionada e Gerald Gardner publicou o famoso livro ?Witchcraft Today? ? ?Feitiçaria Hoje?, que a Bruxaria explodiu e tornou-se uma religião oficial, constitucional e reconhecida por toda a Inglaterra e de lá imigrou para todo o mundo. Desde 1979 o interesse pela Bruxaria cresceu incrivelmente, podemos notar isto através dos vários livros sobre o assunto que foram publicados desta época para cá nos EUA e na Europa. A Bruxaria tornou-se muito conhecida e professada entre os europeus e norte americanos, porém, nos últimos dois anos houve um crescente interesse pela Bruxaria no Brasil, e hoje já faz parte de um grupo à parte nas vendas em todas as livrarias do Brasil. Seu surgimento:A Magia Wicca surgiu no neolítico nas regiões européias entre os povos da Irlanda, Inglaterra, País de Gales, percorrendo os povos da Itália e da França. O povo Celta, ao invadir a Europa, trouxe suas crenças nativas, que se mesclaram ao conjunto de crendices da população local, dando assim início às práticas Wiccanianas. Apesar da Wicca ter criado raízes entre o povo Celta, é de suma importância ressaltar que a Bruxaria é anterior à estes povos. A palavra Wicca vem do saxão witch ou do inglês arcaico wicce que significa ?girar?, ?moldar? ou ?dobrar?. Alguns estudiosos porém, afirmam que esta palavra vem da raiz germânica wit que quer dizer ?saber?. Deduzimos daí que a palavra Wicca significa a ?A SABEDORIA DE GIRAR, DOBRAR E MOLDAR AS FORÇAS DA NATUREZA AO NOSSO FAVOR?, um dos objetivos da Bruxaria.A Wicca é uma filosofia mágica de vida baseada nos ciclos da natureza, incluindo várias formas de Magia Branca e rituais para harmonização pessoal, através das forças da natureza, envolvendo o poder das fases lunares e da 4 estações do ano. Como representação primordial do ressurgimento Pagão numa versão moderna, revive o culto à grande deusa e aos deuses antigos através de rituais, quase esquecidos, de nossos ancestrais. A bruxaria foi alvo de combate através dos tempos, principalmente pelo clero da igreja Católica que se sentiu ameaçado pelo seu poder, já que o paganismo era a religião oficial da Europa, antes da chegada do catolicismo. Devido à forte influência da Bruxaria entre os europeus, a igreja promoveu a ?Caça às Bruxas?, através da Santa Inquisição. Em 330 d.C., o cristianismo foi estabelecido e imposto como religião oficial. A partir daí, muitos dos velhos rituais e deuses que eram venerados foram abandonados. A aristocracia, sedenta em querer dominar a população e adquirir riquezas uniu sua força ao poder político da nova religião. Mas os camponeses, os verdadeiros pagãos se recusavam veementemente em aceitar a religião cristã e se o fizeram foi por extremada imposição. Mesmo assim, nunca abandonaram seus ritos, práticas mágicas e continuaram a cultura de seus deuses. Na idade média, a bruxaria foi colocada em segundo plano e combatida pela igreja católica. O objetivo principal da Inquisição era acabar de vez com as crenças wiccanianas, que eram ameaçadoras à nova religião que se preocupava muito mais em enriquecer e acumular fortunas do que levar ao mundo o evangelho. Os sacerdotes do início da era cristã adaptaram diversos rituais da Bruxaria, anulando desta forma o Culto Pagão pela absorção. Assim, mesmo que de forma disfarçada ocorreu um sincretismo religioso, e as divindades e crenças antigas da religião católica ganhou forças e dominou o mundo (tome-se por exemplo o culto aos mortos instituído pela igreja católica no ano 310 d.C.). História e Origem da WICCA:Alguns definem como a origem da WICCA, sendo da cultura celta, outros da romana, outros da cultura grega, escandinava e outros por fim a mistura destas três culturas. A teoria mais aceita pelos estudiosos no assunto é que a WICCA se formou na Inglaterra em nossos tempos e incorporou costumes gauleses da antiga cultura celta em sua maior parte dos ritos e crenças junto com a mistura de costumes de outros povos da península ibérica e da cultura romana.A cultura celta foi uma das mais importantes culturas que predominaram na Europa milhares de anos antes da ascensão e conquista de Roma. Os celtas surgiram na Europa Central em meados do II milênio a.C. e provavelmente se originaram dos povos indo-europeus do continente Asiático, na época do Bronze Tardio e espalharam-se por todo continente europeu a partir da Idade do Ferro. Os primeiros relatos da existência dos Celtas na Inglaterra e Península Ibérica datam de 1000a. C. Começaram a ocupar as margens do rio Danúbio e Sul da Alemanha a partir de 600 a. C. O avanço das artes e da cultura céltica aconteceu na Suíça às margens do rio Neuchâtel e em La Téne. A partir daí entre os séculos III e V a. C espalharam-se por toda Europa chegando à Turquia e Ásia Menor. Pesquisadores afirmam que os Celtas permaneceram na Irlanda até a época de Cronwell, mais ou menos no século XVII. Apesar de terem se espalhado por longas distâncias e países diferentes, a cultura celta jamais se fragmentou, pois havia forças maiores que os unia: a língua, a arte e a religião. A Religião dos celtas era o Druidismo, uma das religiões mais antigas do mundo. Na organização da sociedade celta, os Druidas exerciam um papel fundamental e de maior importância, já que eram os ministros da religiosidade, guardiões das tradições, cultura e da teologia. O Druidismo era uma religião politeísta e seus ritos sempre eram realizados ao ar livre, pois os Deuses jamais poderiam ser reverenciados em templos feitos pelas mãos humanas e assim a natureza era reverenciada como a única forma de atingir a essência das divindades. A raiz filosófica-espiritual dos Celtas era baseada na reverência à duas grandes divindades: a grande deusa mãe e o deus Cornífero, chamados de Ceridwen e Cernunos. Essas duas Grandes Divindades garantiam a prosperidade da descendência, da agricultura, do gado e o sucesso na guerra. O calendário céltico tinha uma estreita relação com a agricultura e os ciclos sazonais da natureza. O Druidismo ou a religião céltica pode ser exprimida como o culto à grande deusa mãe, a própria natureza, em todas as suas manifestações. Os Druidas ensinavam sobre a arte da agricultura, da cura com ervas, da caça entre outras coisas. Realizavam as festas ritualísticas em homenagem as divindades, além de iniciarem as pessoas nos preceitos da arte da Magia. A iniciação nos mistérios druídicos durava em média 20 anos e os ensinamentos eram transmitidos oralmente, pois temiam que a palavra escrita pudesse se tornar veículo de Magia incontrolável. Eram versados na adivinhação, onde utilizavam bastões oculares chamados de coelbren para predizer o futuro. A classe sacerdotal era dividida entre homens e mulheres, mais a sociedade era extremamente matriarcal. Originariamente o sacerdócio era totalmente feminino. As Druidesas eram divididas em 3 classes: a primeira vivia enclausurada para alimentar o constante fogo da Deusa Brigit. As outras 2 classes se casavam e eram as principais participantes nos rituais sagrados. A raiz filosófica-espiritual dos celtas era baseada na reverência à GRANDE DEUSA MÃE e ao DEUS CORNÍFERO. Os pagãos diziam que o Universo foi criado à partir do corpo e da mente da grande deusa. Ela é o princípio que simboliza a fecundação e a criação, mãe de todos os deuses. Seu filho e consorte, o deus Cornífero, representa a fertilização. No final da Idade de Bronze, que data de 5000 a.C. à 2000 a.C., encontramos muitos indícios de culto à deusa mãe. Pesquisas arqueológicas trouxeram à tona diversas obras de arte, da mais antigas, que são representações humanas do arquétipo da mãe. Estas descobertas se estendem por toda Europa, África, Escandinávia e diversas outras localidades. Algumas crenças wiccanianas à luz das Escrituras:· Deus:No conceito wiccaniano:A primeira coisa a que devemos nos prender é que a crença wiccaniana em Deus é de forma politeísta, ou seja, uma religião em que há a pluralidade de deuses e de forma animista pois atribuem as suas divindades elementos da natureza. Em sua totalidade é WICCA é regida por dois deuses: a deusa, conhecida particularmente como a natureza e o deus, sendo o sol, o deserto, etc.Na WICCA o deus é o princípio masculino, o complemento perfeito da deusa. É freqüentemente identificado com o sol, com os desertos e florestas e com os animais. Alguns o vêem como o senhor da morte e da ressurreição. Nos oito Sabás, os wiccanianos celebram seu nascimento, maturidade, união com a deusa e morte. O deus não deve ser confundido com a nossa concepção comum de ?Deus?, do Cristianismo.Quanto a deusa, existem muitas definições como existem wiccanianos. Geralmente, é vista como a criadora do universo, a não hesitante e definitiva fonte da fertilidade, sabedoria, amor, compaixão, cura e poder. Com freqüência é associada à lua, aos mares e à Terra no pensamento wiccaniano ao redor do globo e através do tempo.Refutação: O Deus único é trino (Um Deus em três pessoas, e não três deuses): Pai, Filho e Espírito Santo. Freqüentemente, o título Deus indica a primeira pessoa, Deus Pai. Deus é um Ser espiritual sem corpo físico. Ele é pessoal e está envolvido com a humanidade. Criou o universo do nada. É eterno, nunca muda. É santo, amoroso e perfeito. (Gn.1.1; Ex.3.14; Sl.47.2,7-8; 139; Is.40.12-18; 43.11; 44.6; 1Jo.4.8).· Escrituras:Na WICCA não existe um seguimento de escrituras, mas sim tradições que são seguidas por determinados grupos de wiccanianos. Para uma idéia geral, tradição, segundo o dicionário, significa um método específico de determinada ação, atitude ou ensinamento que são passados de geração para geração. Dentro da WICCA, tal palavra difere em seu significado, representando um conjunto de ritos e ética, liturgia e crenças.Pode-se dizer que as várias tradições são espécies contidas dentro do gênero WICCA, ou seja, as tradições estão contidas na WICCA, portanto, a WICCA contém as inúmeras tradições. Dentro deste conceito pode-se dizer que ?a WICCA não é uma tradição e sim uma religião que possui infinitas tradições?.As tradições se apresentam dentro da WICCA com estruturas próprias, assim como seus rituais, liturgia, livro das sombras, etc, porém, todas, sem exceção seguem o princípio wiccaniano. Quais sejam:1. Adoração à deusa e ao deus;2. Observância dos ritos sazonais;3. Magia é vista como uma parte natural da religião e é sempre utilizada com propósitos destituídos de maldade e vinganças;4. O proselitismo (sectarismo) é inadmissível;Normalmente uma tradição não reconhece um iniciado em outra religião e dessa forma exige que o pretendente se inicie novamente, mas agora, na nova tradição.Algumas tradições obedecem a uma rígida estruturação hierárquica, outras não.Mas... porque tantas tradições dentro da WICCA? A WICCA é livre de qualquer dogma, liturgia fixa. Então, ficamos diante de uma brecha em que cada grupo ou tradição segue sua própria linha de ritos e crenças.?Pesquisando mais afundo, pude encontrar um segmento de 31 tradições ou grupos de segmento da WICCA, todas diferindo entre si seus ritos e crenças, mas devido ao espaço limitado destas páginas somente iremos citar quais são elas e quais são suas crenças tradicionais comuns entre todas elas?. (nota do autor)As tradições são as seguintes: Tradição Alexandrina; Tradição Celta da América; Tradição Australiana; Tradição da Igreja de y Tylwyth Teg; Tradição do Círculo Wiccano; Tradição do Círculo do Bosque Longinquo e Eterno; Tradição Diânica; Tradição da Wicca de Frost; Tradição Gardneriana; Tradição Georgiana; Tradição Maidenhill; Tradição do Caminho do Norte; Tradição da Nova Wicca; Tradição da Pecti Wicca; Tradição Wicca Saxã; Tradição 1734; Tradicional Britânica; Wicca Céltica; Tradição Caledoniana ou Caledonni; Bruxaria Cerimonial; Ecletismo; Tradição das Fadas ou Fairy Wicca; Tradição Hecatiana; Bruxo Hereditário ou Tradição Familiar; Bruxa de Cozinha; Bruxo Solitário; Tradição Teutônica ou Nórdica; Tradição Asatrú: (ou Religião Asatrú?); Tradição Algard; Bruxaria Tradicional; Tradição Galesa de Gwyddonaid.Suas crenças tradionais: (levando em conta que todas elas são registradas no ?Livro das Sombras?, uma espécie de ?Bíblia? das bruxas onde são registradas instruções para o lançamento e banimento do círculo; rituais religiosos; a consagração dos instrumentos; as leis; notas organizacionais do coven; rituais mágicos; orações e talvez conhecimento herbal)- A deusa e o deus são reverenciados;- A alma humana aprecia uma série de encarnações na forma humana; (esta é a doutrina mais difundida);- O poder é enviado de forma não física para afetar o mundo de maneira positiva (Segundo o pensamento wiccaniano, o poder é a energia que sustenta nossos corpos. Primeiro o corpo absorve por meio de sua ?mãe biológica? dentro do útero para, depois, obtê-la a partir dos alimentos, da água, da luz e do sol e de outros objetos naturais. Segundo eles, o poder pessoal é liberado durante o estresse, exercícios, sexo, gravidez e parto. A magia é geralmente um movimento de poder pessoal para um fim específico.);- O que for feito retornará à pessoa que o fez (segundo os wiccanianos é a lei do universo como a lei da gravidade);- A Terra é a nossa casa, a nossa deusa (daí a importância da Wicca venerar tanto a natureza e sua preservação);- A Wicca não difunde sua doutrina como fazem os cristãos através do evangelismo;- A Wicca aceita que toda religião é correta aos seus seguidores, uma definição correta do que seria a religião dentro da Wicca seria o ?ecumenismo? ? doutrina da Nova Era ? que já acontece hoje.- A Wicca aceita membros de ambos os sexos, de qualquer raça, origem e, geralmente, de qualquer preferência sexual (agregando os homossexuais, lésbicas, etc.). No entanto muitos afirmam que apesar disto ainda existe o racismo dentro da Wicca.- A Wicca é uma religião, não uma organização política (Até mesmo proíbem o envolvimento político de seus adeptos, a não ser para defender direitos feministas, liberdade reprodutiva, direitos dos animais, legislação religiosa restrita, conservação de terras e outros assuntos);- A Wicca não cobra por lições particulares ou pela iniciação (Objetos físicos criados por wiccanianos como pentáculos, facas, varinhas, incensos, óleos, livros e serviços como aulas públicas ou reuniões podem e devem ser pagos);Refutação: Nós cristãos cremos na Bíblia escrita originalmente em hebraico e aramaico (Antigo testamento) e grego (Novo Testamento), como fonte infalível e única regra de fé, sendo ela a ?única? palavra de Deus ou os pensamentos de Deus expressos através de suas letras. (Sl.19.7-10; 119; Jo.17.17; 1Tm.4.9; 2Tm.3.16; Hb.4.12-13; 2Pe.1.20,21).· Jesus:No conceito wiccaniano, Jesus foi um homem comum e iluminado como Buda, Krishna, e outros fundadores de outras religiões. Segundo a Wicca, todos ensinaram a mesma coisa: como tornar-se um só caminho reverenciando a natureza. Existem escritos wiccanianos que até mesmo defendem a idéia de Cristo nunca realmente existiu. Que a verdadeira essência do deus, encontra-se dentro de nós e é regido pela deusa e pelo deus num ciclo interminável como as luas e as estações do ano.Refutação: Jesus Cristo é Deus. (Is.9.6; Mt.1.23; Jo.1.1; 10.30; 14.9; 20.28; Rm.9.5; 2Co.4.4; 1Ts.2.3; Col.1.15; 2.9; Fp.2.5-7; 1Jo.5.20).· Espírito Santo:No conceito wiccaniano a Trindade Divina consiste apenas numa trindade de nomes, mas não de pessoas. O Espírito Santo, portanto, não existe. Essa trindade de nomes por exemplo pode consistir em: Cernunos, Diana, Hórus, e outros deuses que formam a trindade wiccaniana.Refutação: O Espírito Santo é uma pessoa. Ele é Deus. (Sl.139.7-12; 143.10; Jo.16.7-14; At.5.3,4; 10.19,20; 2Co.3.17; Ef.4.30; 1Ts.5.19).· Salvação:No conceito wiccaniano, a salvação é vista como uma reencarnação na forma de evolução. Acreditam eles que continuam a viver após a morte e voltam em outras forma, outros corpo (quanto a questão da sexualidade, uns acreditam que voltam no mesmo sexo e outros acreditam que podem escolher em que sexo poderão nascer novamente). As almas ou parte das almas encarnam-se em sucessivas reencarnações. Quanto à interpretação wiccaniana da reencarnação, segundo eles, não se sabe a finalidade da reencarnação, sabe-se somente que é um processo contínuo como as luas e estações do ano, como a deusa que tem seu filho Cernunos este é criado, na sua juventude engravida sua própria mãe, morre e volta a nascer dela mesma! (A que absurdo se chega um pensamento do maligno na vida das pessoas!).Refutação: A salvação é pela graça, mediante a fé em Cristo Jesus. (Jo.3.16; 14.6; At.4.12; Rm.3.23-26; 10.9,10; Gl.2.16; Ef.2.8,9; Tt.3.4,5).

CONHECENDO MAIS SOBRE ESPIRITISMO.


O QUE É MEDIUNIDADE?
Uma prática muito difundida no Brasil é a mediunidade, ou seja, a suposta comunicação entre mortos e vivos por meio de um médium. Essa doutrina é ensinada por Allan Kardec, conhecido como o codificador do Espiritismo. Os que não admitem essa doutrina declaram que, na verdade, não se trata de espíritos de mortos que se comunicam com os médiuns, mas, sim, espíritos demoníacos que se manifestam nas sessões em que se evocam os espíritos. Allan Kardec explica como se dá a evocação dos mortos: “Em nome de Deus Todo-Poderoso, peço ao espírito de tal que se comunique comigo; ou, então, peço a Deus Todo-Poderoso permitir ao espírito de tal comunicar-se comigo... Não é menos necessário que as primeiras perguntas sejam concebidas de tal forma que a resposta seja simplesmente sim ou não, como, por exemplo: ‘Estás aí?’, ‘Queres responder-me?’, ‘Podes me fazer escrever?’” etc1 . Quem é quem? Um grande problema aflige os espíritas: é possível identificar os espíritos que baixam nas sessões, evocados em nome de Deus? São eles realmente os espíritos das pessoas evocadas? Allan Kardec reconhece esse problema de grande importância para a validade da evocação. E declara: “O ponto essencial temos dito: saber a quem nos dirigimos2 ”. “O ponto essencial” é identificar o espírito que fala pelo médium. Diz mais Allan Kardec: “A identidade constitui uma das grandes dificuldades do espiritismo prático. É impossível, com freqüência, esclarecê-la, especialmente quando são espíritos superiores antigos em relação à nossa época. Entre aqueles que se manifestam, muitos não têm nome conhecido para nós, e, a fim de fixar nossa atenção, podem assumir o nome de um espírito conhecido que pertence à mesma categoria. Assim, se um espírito se comunica com o nome de São Pedro, por exemplo, não há mais nada que prove que seja exatamente o apóstolo desse nome. Pode ser um espírito do mesmo nível por ele enviado 3 ” (grifo nosso). Assim, fica claro que não se pode identificar o espírito que se manifesta para dar notícias ou instruções. Kardec pergunta e os espíritos respondem: “Os espíritos protetores que tomam nomes conhecidos são sempre e realmente os portadores de tais nomes?”. “Não. São espíritos que lhes são simpáticos e que muitas vezes vêm por ordem destes 4 ”. Então, como fica uma pessoa convidada pelos espíritas e levada pela saudade que vai ao centro para ter notícias de seu falecido parente, por exemplo, um pai, uma mãe, irmão ou irmã? E o problema não é só esse. Ainda que o médium seja uma pessoa honesta e digna de toda confiança, quem pode afirmar com segurança que tal espírito que se manifesta por meio dele é o da pessoa evocada? Como julgar se um espírito é fulano ou beltrano, como diz ser? Pode ser que sim, pode ser que não, mas também pode ser um espírito substituto. Allan Kardec reconhece a dificuldade e desabafa: “A questão da identidade dos espíritos é uma das mais controvertidas, mesmo entre os adeptos do espiritismo; é que, com efeito, os espíritos não nos trazem nenhum documento de identificação e sabe-se com que facilidade alguns dentre eles assumem nomes de empréstimos 5 ” (grifo nosso). Pode-se confiar nos médiuns? A Allan Kardec declara que é duvidoso crer na honestidade dos médiuns, o que aumenta ainda mais o problema para aqueles que admitem que ele existe. “Os médiuns de mais altos merecimentos não estão isentos das mistificações dos espíritos mentirosos. Em primeiro lugar, porque nenhum médium é suficientemente perfeito para não apresentar ponto vulnerável que pode dar acesso aos maus espíritos 6 ”. Espíritos levianos O problema fica mais grave ainda quando as seguintes palavras de Kardec são levadas em consideração: Irmãs Fox: Kat, Margareth e Leah “Esses espíritos levianos pululam ao nosso redor, e aproveitam todas as ocasiões para se imiscuírem nas comunicações; a verdade é a menor de suas preocupações, eis porque eles sentem um prazer maligno em mistificar aqueles que têm fraqueza, e algumas vezes a presunção de acreditar neles, sem discussão7 ” (grifo nosso). Apreciemos mais um problema levantado por Kardec: “Um fato que a observação demonstrou e os próprios espíritos confirmam é o de que os espíritos inferiores com freqüência usurpam nomes conhecidos e respeitados. Quem pode, assim, garantir que os que dizem ter sido, por exemplo, Sócrates, Júlio César, Carlos Magno, Fenelon, Napoleão, Washington etc., tenham de fato animado essas personalidades? Tal dúvida existe até entre alguns fervorosos adeptos da doutrina espírita, os quais admitem a intervenção e a manifestação dos espíritos, porém indagam como pode ser comprovada sua identidade8 ” (grifo nosso). Médium Chico Xavier (1910-2002) psicografando em sessão espírita As aparências enganam De fato, os espíritos que se manifestam nas sessões espíritas se apresentam sob a aparência de espíritos puros, iluminados, “com linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade” e para enganar, como admite o próprio Kardec: “É extremamente fácil diferenciar os bons dos maus espíritos. Os espíritos superiores usam com freqüência linguagem digna, nobre, repassada da mais alta moralidade, isenta de qualquer paixão inferior, a mais pura sabedoria transparece dos seus conselhos, que visam sempre o nosso aperfeiçoamento e o bem da humanidade. Há falsários no mundo dos espíritos como neste; não é, portanto, senão uma presunção de identidade que só adquire valor pelas circunstâncias que a acompanharam... Para aqueles que ousam perjurar em nome de Deus, falsificar uma assinatura, um sinal material qualquer não pode oferecer-lhe obstáculo maior. A melhor de todas as provas de identidade está na linguagem e nas circunstâncias fortuitas9 ” (grifo nosso). Repete Allan Kardec: “Pode-se colocar como regra invariável e sem exceções que a linguagem dos espíritos é sempre proporcional ao grau de sua elevação10 ”. Kardec se torna tão específico que chega a admitir que se um espírito pode “falsificar uma assinatura” pode chegar ao extremo de imitar as próprias expressões de Jesus. “Dir-se-á, sem dúvida, que se um espírito pode imitar uma assinatura, ele pode igualmente imitar também a linguagem. Isto é verdadeiro, temos visto os que assumiram afrontosamente o nome do Cristo e, para melhor enganarem, simulavam o estilo evangélico e prodigalizavam a torto e a direito estas palavras bem conhecidas: ‘Em verdade, em verdade, eu vos digo...’. Quantos médiuns tiveram comunicações apócrifas assinadas por Jesus, Maria ou um santo venerado11 ” (grifo nosso). O cristão e o estado intermediário Nós evangélicos cremos que a alma sobrevive e permanece em estado inteligente e consciente no intervalo entre a morte e a ressurreição do corpo. Entendemos que a alma é uma entidade consciente e inteligente que habita no corpo e que se separa do corpo por ocasião da morte física: “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram. E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Soberano, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas, e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos, como eles foram” (Ap 6.9-11, ver também Lc 12.4-5 – grifo nosso). Algumas vezes, as palavras alma e espírito são empregadas como sinônimas para falar da parte imaterial do homem que sobrevive à morte da matéria, o corpo. Quando isso acontece, os termos alma e corpo têm o mesmo sentido. Alguns exemplos bíblicos: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12.7). “E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7.59). Os textos de Eclesiastes 12.7 e Atos 7.59 falam da sobrevivência do espírito enquanto que Apocalipse 6.9-11 e Lucas 12.4-5 abordam a sobrevivência da alma como a parte imaterial do homem que sobrevive à morte do corpo, com consciência e inteligência - o “eu” do ser humano. “Pois qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está?” (1Co 2.11). Depois da morte física o cristão vai estar com Cristo no céu. “Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor. Mas temos confiança e desejamos antes deixar este corpo, para habitar com o Senhor” (2Co 5.6-8). “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor” (Fp 1.21-23). O estado intermediário do incrédulo O incrédulo vai para o Seol-Hades (inferno), e lá permanece em estado consciente de tormento. Hades indica o lugar da alma no intervalo entre a morte do corpo e a ressurreição do corpo, e aparece dez vezes no Novo Testamento. “E morreu também o rico e foi sepultado. E no inferno (Hades), ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado” (Lc 16.22-25). Médium Chapman em sessão na qual tenta curar paciente com problemas visuais Seol-Hades indica o lugar da alma, enquanto o corpo vai para a sepultura (em hebraico, kever, kevurah e, em grego, taphos, mnema e mnemeion). Geena indica o lugar do corpo e da alma depois da ressurreição do Juízo final. “E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, [geena] para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre e o fogo nunca se apaga” (Mc 9.43). “Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados” (2Pe 2.9). Espíritos malignos Se os espíritos dos cristãos evangélicos vão para o céu (2Co 5.6-8) e os espíritos dos incrédulos, para o Seol-Hades (inferno), e lá permanecem sem poder sair (Lc 16.24-28), só há uma alternativa para o que acontece nas sessões espíritas: a presença dos espíritos malignos! Os espíritas não acreditam em demônios, mas isso não significa que eles não existem. “Há demônios, no sentido que se dá a essa palavra? Se houvesse demônios, seriam obras de Deus. E Deus seria justo e bom, criando seres infelizes, eternamente votados ao mal?12 ”. Umas das principais obras do pai do espiritismo: Allan Kardec Nomes e características de Satanás O diabo existe! Também existem os demônios que cumprem suas ordens. A Bíblia mostra a existência e trabalho deles. Diabo - significa sedutor, acusador dos irmãos: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada diabo e Satanás, que engana a todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12.9). Satanás - indica que o diabo é inimigo, o grande adversário de Deus e dos filhos de Deus: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1Pe 5.8). Príncipe deste mundo - Satanás governa os homens e os governos humanos: “Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência” (Ef 2.2). Pai da mentira - a mentira é uma de suas táticas. Não é apenas o mentiroso, mas o pai da mentira: “Vós pertenceis ao vosso pai, o diabo, e quereis executar o desejo dele. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.44). Anjo de luz - ele se disfarça em anjo de luz por meio de seus ministros: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras” (2Co 11.14-15). A Bíblia proíbe evocação aos mortos A A Bíblia é o livro, dentre outros, que nos dá a história do espiritismo. Em Êxodo ela mostra que os antigos egípcios foram praticantes de fenômenos espíritas, quando os magos foram chamados por Faraó para repetir os milagres operados por Moisés. Quando Moisés apareceu diante desse monarca com a divina incumbência de tirar o povo de Israel da escravidão egípcia, os magos repetiram alguns dos milagres de Moisés (Êx 7.10-12, 8.18). Mais tarde, já nas portas de Canaã, Deus advertiu o povo de Israel contra os perigos do ocultismo. A mediunidade, por exemplo, era uma prática abominável aos seus olhos (Dt 18.9-12). O castigo para quem desobedecesse aos mandamentos de Deus nesse particular era a morte: Orientações sobre mediunidade podem ser encontradas nessa obra de Allan Kardec, vista pelos espíritas como um manual “Qualquer homem ou mulher que invocar os espíritos dos mortos ou praticar feitiçarias deverá ser morto a pedradas. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte” (Lv 20.27, ver também Êx 22.18). A Bíblia também indica que as pessoas com ligações com espíritos familiares e feiticeiras são amaldiçoadas por Deus: “Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro. Isso é pecado e fará que vocês fiquem impuros” (Lv 19.31). “Se alguém procurar a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro, eu ficarei contra essa pessoa por causa desse pecado e a expulsarei do meio do povo” (Lv 20.6). O rei Saul, antes da sua apostasia, quando ainda estava na direção de Deus, baniu os praticantes de várias modalidades do espiritismo (lSm 28.3-9). Mais tarde, o reto rei Josias agiu da mesma forma (2Rs 23.24-25). O profeta Isaías também se dirigiu aos antigos espíritas que vaticinavam para o povo de Israel dizendo-lhes que essa prática era inútil e detestável aos olhos de Deus: “Algumas pessoas vão pedir que vocês consultem os adivinhos e os médiuns, que cochicham e falam baixinho. Essas pessoas dirão: Precisamos receber mensagens dos espíritos, precisamos consultar os mortos em favor dos vivos! Mas vocês respondam assim: ‘O que devemos fazer é consultar a Lei e os ensinamentos de Deus. O que os médiuns dizem não tem nenhum valor” (Is 8.19-20). Jesus, a solução! Caro leitor, muitos motivos e intenções têm levado as pessoas a se enveredar pelos caminhos da mediunidade. Quase sempre esse rumo é tomado pela obsessão da saudade de alguém que partiu deste mundo. Sabemos que é indescritível a dor causada pela perda de um ente querido e, de fato, a separação abrupta das pessoas que amamos resiste ao conformismo da situação, mas não existe solução para esta adversidade no espiritismo. Jesus é e tem a solução! Cristo venceu a morte e, por isso, pôde declarar: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11.25). Para seus seguidores, a morte não é nada mais do que tirar uma linda flor do deserto e plantá-la no jardim do paraíso. Pense nisso e considere, ainda, que, além da explícita reprovação bíblica, o próprio mentor do espiritismo, Allan Kardec, demonstrou a impossibilidade de confiar que os espíritos, que se manifestam nas sessões espíritas, sejam fulano ou beltrano. Não se deixe enganar pela emoção! Não se deixe guiar pelos seus próprios caminhos! A advertência bíblica é bem oportuna: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele sãos os caminhos da morte” (Pv 14.12).

ENFIM O QUE É A LBV?


O nome "Legião da Boa Vontade" tem origem em uma tradução errada do texto de Lc 2:14 : "Glória a Deus nas alturas, paz na terra para os homens de boa vontade". A tradução correta, no entanto, não deixa dúvidas de que a Boa Vontade é de Deus, não dos homens. Líder fundador: Alziro Zarur (25/12/1914 - 21/10/1979). Zarur era filho de um casal de católicos ortodoxos que viera da Síria. 1926, Zarur, aos doze anos de idade, inicia sua carreira de locutor. Neste ano, diz ter recebido uma revelação de Jesus, dando-lhe a missão de revelar e pregar o Novo Testamento no sentido oculto e prático. 1949, lança o programa "Hora da Boa Vontade". 1950 - no dia 01/01 a LBV é organizada oficialmente. 1959 - no dia 5/09 institui a "Religião do Novo Testamento". Segundo o regimento interno, "fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo, baseada em Jo 13:34 e no Evangelho, tendo por finalidade a pregação do Evangelho". A proposta: "Sendo uma religião simbólica, não terá hierarquia nem liturgia; não terá bens materiais nem templos: a igreja do legionário é a sua própria casa, e cada legionário é o templo de Deus" 1959 - no dia 07/09, proclama o sentido prático do Novo Testamento: "Ou as religiões se irmanam em nome de Deus, ou o materialismo ateu as devora, à proporção que elas se combatem e se devoram, fortalecendo seu inimigo mortal, que nega a existência de Deus e a imortalidade da alma". Zarur fez três juramentos em vida, diante dos microfones: Voto de pobreza, celibato e não envolvimento político. Não cumpriu nenhum: montou uma imensa fortuna sob o manto da LBV, casou-se e, depois, candidatou-se à Presidência da República. Após a morte de Zarur, o seu secretário José Simões de Paiva Neto (02/03/1941 - ), assume a presidência da LBV. Paiva Neto promoveu um verdadeiro culto à personalidade de Alziro Zarur: "Alziro Zarur está vivo enquanto a LBV executa sua idéias". As doutrinas da LBV. As obras assistenciais da LBV fazem com que ela tenha um enorme prestígio perante à sociedade. Mas, por trás do cuidado com o corpo está um doutrinamento severo do espírito e da mente. Zarur se entendia como a reencarnação de Allan Kardec, por isso afirmou: "O espiritismo não deu a última palavra". No livro Jesus, a Saga de Alziro Zarur, vol 2, Zarur reiteradas vezes afirma ser a reencarnação de Allan Kardec. Por isso, Paiva Neto afirmou: "Zarur e Kardec são um no Cristo de Deus" Para a LBV Allan Kardec não concluiu sua obra e, por isso, Alziro Zarur veio completá-la. É em conseqüência dessa crença que a LBV se intitula "A Quarta Revelação de Deus aos homens". Como tal, a LBV se considera a última revelação de Deus e alega ser um tipo de religião ecumênica onde se fundem todas as religiões humanas: "A religião divina, em que se fundem todas as religiões humanas, ensina: religião, filosofia, ciência e política e são quatro aspectos da mesma verdade - Deus" ( Livro de Deus, p.23). As quatro revelações são assim descritas: " 1ª) a de Deus, confiada por Jesus a Moisés, contida no dez mandamentos; 2ª) a de Jesus, trazida pessoalmente por ele, e que está nos quatro evangelhos; 3ª) a dos espíritos, cujos instrumentos foram no sec. XIX, Kardec e Roustaing; 4ª) a de Deus, do Cristo e do Espírito Santo, que é a Revelação do Novo Testamento ou do Amor Universal, incluindo o apocalipse de Deus, dado por João por Jesus na ilha de Patmos e agora integralmente revelado ao mundo pelo Espírito da Verdade. Só mesmo a LBV, o campo neutro do Cristo, poderia fazer esta unificação" (Jesus, a Saga de Alziro Zarur, vol 3) O que é o Espírito Santo para a LBV: "O Espírito Santo, de modo geral, não era – e não é — um Espírito Especial, mas uma designação figurada, que indicava – e indica – o conjunto dos espíritos puros, dos espíritos superiores e dos bons espíritos. É a Falange Sagrada, instrumento da ordem hierárquica da elevação moral e intelectual, ministra de Deus – uno, indivisível, eterno, infinito – que irradia por toda a parte" (idem, vol 2, p,123). O que é a Bíblia para a LBV: Para a LBV, a Bíblia é repleta de contradições e, por isso afirmam: "Ora, isso explica a necessidade das revelações progressivas, cuja finalidade (traçada pelo próprio Jesus) é corrigir e atualizar a parte humana da Bíblia Sagrada. Portanto, com todos os erros, de origem humana, a Bíblia contínua certa, como demonstra a Doutrina do Céu da LBV" ( Jesus, a Saga de Alziro Zarur, vol. 2, p.86) O que é Jesus para LBV: "Há quase dois mil anos, Jesus ensinou a verdade, mas não toda a verdade. Isto ele o declarou com muita clareza, firmando o princípio das revelações progressivas". (idem,vol 2). Para a LBV, Jesus não tinha um corpo real, mas um corpo ilusório: "Jesus não poderia nem deveria , conforme as imutáveis leis da natureza, revestir o corpo material do homem do nosso planeta, corpo de lama, incompatível com sua natureza espiritual, mas com um corpo fluídico, apto a longa tangibilidade, formado segundo as leis das esferas superiores, por aplicação e conformação dessas leis aos fluidos ambientes de nosso planeta" (ibdem, p.108). (Veja tão somente 1 Jo 4:1-3). Jesus, na concepção da LBV, não é Deus: "Agora, o mundo inteiro pode compreender que Jesus, o Cristo de Deus, não é Deus nem jamais afirmou que fosse Deus" (Jesus, a Saga de Alziro Zarur vol 2, p.112).(veja 1 Jo 1:22). Embora neguem a divindade de Jesus, sempre enaltecem sua personalidade e seu ensino moral, ao defenderem a doutrina moral de Jesus, o fazem como forma de apaziguar a negação de sua divindade. Como o ensino de Jesus é meramente moral, a expiação é ridicularizada: "Jesus veio para morrer por nós ou para viver por nós? Portanto, Jesus, que não morreu por nós, mas viveu por nós, está mais vivo do que nunca na direção do planeta que ele próprio criou". (idem, p.99). A LBV e a reencarnação: A LBV aceita a reencarnação como verdade irrefutável: "Só a reencarnação e os séculos de expiação, reparação e progresso poderiam preparar as inteligências e os corações de maneira a fazer deles odres novos, capazes de conservar o vinho novo" (idem, p. 259) Negando o sacrifício vicário de Cristo e confessando a reencarnação, a LBV afirma que a salvação (evolução no plano espiritual) acontece tão somente pelas boas obras. (Fora da caridade não há salvação) O que adianta obras sem Fé? (Mc 16:15-16; Hb 11:6). A salvação é pela graça mediante a fé (Ef 2:8-9). A fé verdadeira, conquanto, resulta em caridade (Mt 22:39; 1 Co 13:3; Tg 2:14-17; 1 Jo 4:20-21).

AS MENTIRAS DA IGREJA MESSIÂNICA

               ( Palavras-chaves Energia fluída; Messianismo; Paraíso; Luz divina; Meishu-Sama)

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Em termos bíblicos, a Igreja Messiânica nada tem a ver com a Igreja do Novo Testamento, nem com o seu Messias e Salvador, o Senhor Jesus Cristo. O título já é contraditório em si. Ela não é igreja porque não tem Cristo como cabeça, e não é messiânica porque não tem o Messias como seu Salvador e Rei. São três os fundamentos da seita: o Johrei, o método de Agricultura Natural e o Belo.
1. FundadorO fundador da seita foi Mokiti Okada, hoje chamado por seus adeptos pelo nome religioso de Meishu-Sama (senhor da luz). Nasceu no dia 23 de dezembro de 1882, no bairro de Hashiba, na cidade de Tóquio, Japão, e faleceu em 1955. Okada era adepto do budismo antes de fundar sua própria religião. Após várias pesquisas, no dia 1º de janeiro de 1935, instituiu a Igreja Messiânica Mundial com o objetivo de concretizar o ideal de construir um mundo consubstanciado na verdade, no bem e no belo, isento de doença, pobreza e conflito. 2. OrigemA igreja Messiânica é de origem japonesa. Apesar dessa religião ter começado em 1930, somente em 1947 foi autorizada a funcionar pelas autoridades japonesas. Seu objetivo é estabelecer o paraíso aqui na Terra. No Brasil, seu início se deu em 1955, sendo oficializada dez anos depois. Não há praticamente exigência para a admissão na seita, a não ser algumas orientações por parte dos líderes. Os interessados, bem como os já adeptos, não precisam mudar seus hábitos, costumes, vícios, modo de vida, nem religião. É o tipo de igreja que agrada a todo mundo, algo totalmente divorciado do próprio significado do termo igreja (ekklesia – povo separado, à parte). o textos bíblicos sobre Maria, a mãe de Jesus Cristo. Em nenhum deles encontramos ela reivindicando ser a medianeira, a co-redentora, ou mesmo buscando ser venerada. Aliás, em nenhum texto das Escrituras encontramos os apóstolos e os crentes da Igreja Primitiva defendendo esse ensino. 3. Crenças e doutrinas ante a BíbliaNa Igreja Messiânica, o nome de Deus é sempre associado ao do seu fundador, o Meishu-Sama. Seus adeptos expõem uma forma de deísmo em que confessam que Deus criou todas as coisas, mas que é sempre preciso um Brahma para os hindus, um Cristo para os cristãos, um Maomé para os árabes e um Meishu-Sama para os messiânicos. A noção que têm de Deus é o de “energia fluída”, um termo ocultista das religiões orientais associadas ao espiritismo. Essa energia penetra nas pessoas levando-as ao melhoramento gradual, dependendo da qualidade dessa energia. Entretanto, não é isso que Deus revelou nas Sagradas Escrituras. Deus habita em seus filhos mediante a salvação recebida e conservada em Cristo Jesus nosso Salvador (Jo 14.17-23 e 1Co 6.19). A Igreja Messiânica se diz suficiente em si mesma para transformar a humanidade sem Jesus, inclusive para estabelecer aqui o “Paraíso de Deus”. Isso se choca frontalmente com o que a Bíblia diz de Jesus (Jo 15.5; 5.23; 14.6; 3.35; Sl 2.12 e Fp 2.9-11). Essa igreja está em pior situação diante de Deus do que a de Laudicéia, que antes conhecera Jesus, mas depois ficou morna e sem a presença do Filho (Ap 3.16-20). Os messiânicos nunca tiveram Jesus em sua igreja. O deus deles é seu fundador e mentor espiritual, o hoje falecido Meishu-Sama. 4. Purificação pela “luz divina”Trata-se de um ritual sem qualquer base bíblica. Uma luz divina penetra as pessoas e produz cura interior, libertando-as de ansiedade, nervosismo, tensão, confusão mental, sentimento de culpa, angústia, mágoas e aflições causadas por sofrimento, e também, dizem, herdados pelos seus antepassados durante re-encarnações anteriores. É portanto, uma religião disfarçadamente vinculada ao espiritismo. Essa cerimônia de purificação é por eles chamada de Johrei. Os seguidores da Igreja Messiânica também colocam a palma da mão sobre as pessoas, crendo que com este ato estão liberando energias divinas sobre elas. Esse tipo de energia afastaria todo o mal e purificaria as pessoas. Segundo eles, a luz divina, que pode curar a pessoa integralmente, vem de “Deus” através de Meishu-Sama. As publicações dessa seita divulgam essas curas para motivar outros a buscá-las, mas nenhuma glória é atribuída a Deus. Essa “luz divina” trata-se da falsa luz que Jesus falou em Mateus 6.23, luz que são trevas. O próprio Satanás se transfigura em anjo de luz (2Co 11.14). Como um anjo para abençoar e uma luz para guiar, porém tudo falso! A verdadeira luz é o Cristo da Bíblia (Jo 1.1-9; 8.12). Uma das primeiras coisas que o Senhor fez na Criação foi separar a luz das trevas (Gn 1.4), e em Jesus, a Luz do mundo, não há trevas (1 Jo 1.6). Quanto à purificação, sabemos que só o sangue eficaz de Jesus nos purifica do pecado e de todo mal (Hb 9.14 e 1Jo 1.7-9). Nem a luz divina, nem a igreja de homens, a medalha milagrosa, a imposição de mãos, palavras místicas e orações podem nos purificar do pecado. Quanto às curas, sabemos que milagres não são provas bíblicas de que alguém anda na Verdade. Jesus não disse que pelos milagres conheceríamos os verdadeiros profetas, mas, sim, pelos frutos (Mt 7.16). Satanás também opera milagres, limitados ao seu poder, para promover-se e enganar (Ex 7.22-23 e Ap 13.13-14). É pela pregação da Palavra que o povo se salva, e não por milagres. 5. “É proibido proibir”O lema dos messiânicos “é proibido proibir”, equivale à falsa liberdade, sem lei. Ela veio com o colapso moral do povo de Israel (Êx 32.7). No juízo que se seguiu, morreram cerca de três mil homens. Mas o texto de Êxodo 32.25 esclarece o motivo da derrota: “O povo estava desenfreado, pois Arão o deixou à solta” (Versão Revista e Atualizada de Almeida). Quem quer andar com Deus e pertencer ao seu povo precisa entender que não é apenas a porta de entrada da salvação que é estreita. O caminho da salvação a ser seguido também é estreito (Mt 7.14) 6. O paraíso terreno dos messiânicosO messianismo apregoa que uma nova ordem universal está para começar. Segundo eles, será uma era de felicidade, com paz, saúde e igualdade de condições para todos. Nessa era de delícias, a natureza atingiria o seu devido esplendor, e as artes também, como expressão do bom e do belo. Não haverá orgulho, cobiça, intrigas, tristezas, nem injustiça. É pura fantasia deles. Trata-se aqui de algo parecido com o Reino Milenial de Cristo sobre a Terra, o qual preparará o mundo para o Reino Eterno de Deus, quando então haverá Novos Céus e Nova Terra (Ap 21.2 e 2Pd 3.13). Esse paraíso dos messiânicos é mais uma deslavada mentira de Satanás (Jo 3.2

O QUE É OPUS DEI?


O Opus Dei, grupo religioso conservador com grande influência no Vaticano, que conta com cerca de 80 mil membros, está presente nos cinco continentes, em particular na América Latina, onde conta com 30 mil adeptos.Surgida em 1928, nos anos anteriores à Guerra Civil espanhola, o Opus Dei (Obra de Deus) ficou muito marcado por essa conjuntura, o que explica seu incondicional apego ao aparato eclesiástico mais tradicional, de antes do Concílio Vaticano 2º, as novas regras que modernizaram a igreja no final dos anos 60, e seu obsessivo anticomunismo.A chamada "máfia santa" ou "exército do papa", como foi definida por detratores e admiradores, controla e influencia, sem jamais aparecer juridicamente como proprietária em muitos países de escolas, universidades, centros de capacitação e meios de comunicação.A missão do Opus Dei é a de promover o papel dos laicos dentro da igreja.O papa João Paulo 2º lhe conferiu em 1982 o estatuto especial de "prelatura pessoal", concedendo poderes de uma diocese à parte, mas sem território, pelo que é regida pelo direito canônico e por seus próprios estatutos.A "obra" depende diretamente do papa e da Congregação para os Bispos. Seu líder, o prelado, deve ser um eclesiástico e sua designação é vitalícia.No total, 14 membros fazem parte do conselho geral ou governo da instituição: quatro religiosos e dez laicos, entre eles seis mulheres.Cerca de 2.000 religiosos fazem parte da entidade, os quais fazem parte, por sua vez, da Sociedade Sacerdotal da Santa Cruz, associação presidida pelo prelado.A entidade forjou boa parte de seu prestígio na Espanha, Itália e toda a América Latina e está presente em muitos países da Europa, nos Estados Unidos, Japão, Índia, Filipinas e alguns da África (Costa do Marfim, Nigéria, Congo).Nos últimos anos se expandiu no Canadá, Austrália e África do Sul.Seu atual prelado, o terceiro na história da ordem, monsenhor Xavier Echevarría, nascido em Madri, em 14 de junho de 1932, foi secretário de seu fundador, o espanhol José María Escrivá de Balaguer, canonizado em outubro de 2002.Eleito em 20 de abril de 1994 pelo Congresso Geral da Ordem, composto por 400 membros --200 homens e 200 mulheres--, sucedeu o monsenhor Alvaro del Portillo, falecido um mês antes e cujo processo de canonização foi aberto esta sexta-feira.A designação do prelado deve ser confirmada pelo papa.